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Como funciona?

    O algodão é o material mais confortável utilizado na confecção de vestimentas para as condições tropicais. Por isso ele também é usado, junto com o poliéster, na confecção de EPI. Porém o tecido em si não torna a roupa segura contra o agrotóxico. O que proporciona a proteção é o tratamento hidrorepelente que ele recebe. A qualidade deste tratamento, junto com o modo de tecer o tecido, seu peso e espessura, é que farão dele, uma barreira protetora.

    Este tratamento é feito com polímeros fluorcarbonados de forma minuciosamente controlada em concentração, tempo e altas temperaturas. Só é possível fazer essa proteção com equipamentos industriais bastante sofisticados. É esse controle que vai determinar a qualidade da proteção que o tratamento oferecerá ao aplicador de defensivo agrícola.

    Um amplo estudo da FUNDACENTRO (órgão ligado ao Ministério do Trabalho) comprova que o uso dos EPI’s confeccionados em tecido hidrorepelente misto (algodão e poliéster) é seguro.

    É importante salientar que o tratamento não torna o tecido impermeável. Há uma diferença importante entre impermeabilidade e hidrorepelência. Impermeável é uma característica que um material pode apresentar em não permitir a passagem de líquidos em qualquer quantidade através do mesmo. A hidrorepelência refere-se à proteção contra respingos e névoa e não ao molhamento intensivo.

    Sendo hidrorepelente, o EPI VEST SEGURA oferece proteção necessária a atividade do campo preservando outra característica fundamental, que é a transpiração. Ou seja, o tecido permite a troca de calor do corpo com o meio ambiente, qualidade que um tecido impermeável não possui. Entretanto, em algumas situações, se torna necessário uma barreira mais forte e resistente. Por isso, dependendo do uso ou do tipo de cultura a qual se destina, o EPI pode precisar de um reforço em áreas específicas (braços, pernas…) de nylon emborrachado, que é impermeável.